Power Plate

Quando acordo ,completamente sem forças ,nem de conseguir alcançar o controle remoto que está sempre embaixo do meu marido e dá um trabalho monstro acha-lo ,a TV  sempre está naqueles canais que vendem tudo,e vi um aparelho fantástico chamado Plataforma Vibratória e claro, quando despertei (2h depois) tomei meu clássico cafezinho em frente ao monitor procurando aquela engenhoca que poderia ser mais uma coisinha para o meu "museu de grandes novidades"  .
Li e gostei de todas as espeficificações técnicas ,mas a melhor  explicação que encontrei sobre a tal engenhoca foi escrita por uma mulher (é óbvio)chamada Márcia Bittencourt que descreve sua experiência como estivesse na minha varanda comigo e minhas amigas de tão descontaída é sua leitura.
Vale a pena dar uma olhadilha: 

terça-feira, 30 de junho de 2009


EXPERIÊNCIA DA SEMANA: PLATAFORMA VIBRATÓRIA


Já falei aqui que sou adepta – fervorosa – do Pilates. Às vezes, quando o trabalho está mais intenso, não vou tanto quanto gostaria, mas é ele o responsável pelas minhas formas (qualquer que sejam elas).


Pois bem. Certa manhã, toda dura tentando alcançar a ponta dos pés num alongamento dificultado por uma semana pesada no batente, minha professora oferece uma provinha de dez minutos da “novidade” recém chegada ao estúdio: a plataforma vibratória.


Com anos de experiência como produtora de programa de beleza, mulher e virginiana, confesso os dois pés atrás. Ficar mais magra, durinha, reduzir medidas, drenar toxinas e ainda relaxar sobre um “chão em terremoto” não é fácil de comprar. “Mas é desenvolvida pela NASA”, argumentou. Aaaaaaaaah, essa NASA. Investiria esta empresa de “modesto porte” num produto-roubada-mundial? Pela lógica, achei que não e dei o braço (e o corpo todo) a tremer.


Subi na base, agarrei firme e ... Menina, quase fui buscar as bochechas dentro das calças. E enquanto eu tentava fazer alguma expressão facial que segurasse eficazmente a pele sobre os ossos, a fisioterapeuta encarregada me explicava T-O-D-O-S os benefícios de 30 minutos dentro de uma coqueteleira.


Segundo ela, você até poderia fazer todos os dias, mas não há necessidade (nem bolso, pensei com meus botões – que também já tinham descolado a esta altura). De duas a três vezes por semana, completando ou não sua rotina de exercícios, é possível sentir em pouco tempo a diminuição de centímetros nos pontos trabalhados, enrijecimento dos músculos e melhora na circulação (das pernas em especial).


E foi aí, aos quatro minutos de trepidação e explicações que eu lembrei de uma grande amiga: a labirintite. Quando ela mencionou CIRCULAÇÃO, me dei conta que não só o sangue já devia estar chacoalhando o suficiente, como também todo o resto da sala. Se na metade do test-drive, eu já estava com medo de não conseguir fazer uma linha reta ao sair da plataforma, imagina 30 minutos diários. Seria melhor abandonar o jornalismo e ir trabalhar em navio.


Na minha cabeça de “edição-não-linear”, já me veio outra experiência. A descoberta da “amiga”, aos 14 anos, feliz da vida, num navio rumo as Bahamas. Parece que estou tirando onda, mas não. Estava incluso no pacote de Disney, tá?


Resumo: tempo ruim, cinco horas pra ir e mais outras cinco pra voltar, 35 minutos em terra firme (que eu juro nem lembrar que era firme, menos ainda se era terra e nas Bahamas). E o resultado? Um enjôo dos infernos e uma semana andando em diagonal agarrada na cartela do Dramin. Nunca-mais-nesta-vida!!!


Fechando o parêntese...
Depois de experimentar 563 posições trepidantes com ações e objetivos diferentes, deitei num colchonete com as pernas em cima da base para o “modo-relaxamento”. Tipo quando a professora de educação física do colégio pega os pés da gente e balança rapidinho soltando a musculatura até a cintura, sabe? (Ô, imagem resgatada das profundezas.) Beeeeeeeeem, bom. E ao me sacudir numa freqüência menos “Mar em Fúria”, pensei que para as pessoas normais, é capaz dessa plataforma funcionar bastante. Porque tra-ba-lha. De verdade. A gente sente a vibração mexendo em tudo e nossa “força” para ficar estável completa a engenharia dos exercícios propostos.


Não é nenhuma dificuldade ficar de pé, para quem nunca viu ou testou. Existem freqüências e posturas adaptadas para cada objetivo da meia hora de treino e você não vai pular no aparelho e ser catapultada para o outro lado na sala.


Fica a dica e uma confissão: não tivesse eu este “pequeno” problema de estabilização no meu “equipamento”, tinha saído de lá inscrita no pacote.

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